Jerônimo vaiado em Eunápolis será só justiça

A visita do governador Jerônimo Rodrigues a Eunápolis é uma afronta à inteligência do povo. A rejeição é grande e a vaia é certa. Não se trata de política ou oposição: é reação popular legítima diante da omissão de um governo que nunca estendeu a mão à cidade. Eunápolis sofre com violência, abandono, falta de investimentos reais e uma presença do Estado que só existe no discurso.
Jerônimo nunca pisou em Eunápolis durante os momentos mais críticos. Nunca trouxe hospitais, segurança ou infraestrutura digna. Nunca olhou para o povo. Agora, aparece para fazer discurso, posar para fotos, receber um título de cidadão que não merece e tentar transformar uma cidade sofrida em palanque político para 2026.
O mais irônico é que a narrativa será de promessas: autorizações de obras, anúncios de licitações e outras cortinas de fumaça que o povo já conhece. Nada concreto. Nada imediato. Eunápolis precisa de ação, não de encenação.
Enquanto isso, a cidade sangra. Crimes brutais como o esquartejamento de uma jovem chocam o país. Facções tomam conta dos bairros. Moradores vivem sob medo. E onde está o Estado? Onde estão as forças de segurança reforçadas? As operações integradas? As promessas de proteção?
A verdade nua e crua: Jerônimo não pode abandonar o que nunca apoiou. Seu governo jamais sustentou Eunápolis com investimentos significativos. Essa visita é puro marketing. Mas desta vez, o povo não está mais no escuro. O povo sabe quem esteve ao lado da cidade, e quem só aparece quando tem câmera ligada.
O povo vai reagir. Com vaia, com cobrança, com indignação. Eunápolis cansou de ser invisível.
Por: GN Bahia