Polícia Civil elucida assassinato brutal de motorista de app em Eunápolis

A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis, concluiu o inquérito policial que investigava o desaparecimento e homicídio do motorista de aplicativo Athus Alves Bernardo, ocorrido em 23 de fevereiro de 2025. Após meses de apuração, os investigadores esclareceram que o crime foi executado por integrantes de uma facção criminosa, que suspeitavam que a vítima pertencia a um grupo rival.

Segundo o inquérito nº 27419/2025, Athus foi sequestrado, mantido em cativeiro, interrogado e executado após um julgamento informal, conhecido como “tribunal do crime”, prática comum entre organizações criminosas que disputam territórios na cidade. Após o homicídio, o corpo foi ocultado — até o momento, ainda não localizado.

A polícia indiciou cinco indivíduos com ligação direta ou indireta à facção responsável pela execução:

• Loran Matheus Mota Pereira (conhecido como “Alongado”),

• Iago Souza Santos (“Capetinha”),

• Anderson Oliveira de Souza (“Andinho”),

• Cauan Araújo dos Santos (“Biscoito”) e

• Aldo Henrique Ferreira de Souza.

Parte dos envolvidos já teve prisão preventiva decretada. A motivação do crime estaria relacionada à acirrada disputa entre facções criminosas pela dominação de regiões estratégicas no município de Eunápolis.

Apesar do esclarecimento da autoria, a localização do corpo da vítima permanece em aberto, e novas diligências serão realizadas com esse foco. O inquérito já foi relatado e encaminhado ao Ministério Público, que deverá oferecer denúncia à Justiça nos próximos dias.

A Polícia Civil destacou, por meio de nota, que permanece firme no enfrentamento à criminalidade organizada, reforçando seu compromisso com a elucidação de crimes graves, especialmente aqueles que atentam contra a vida.

“Nosso objetivo é garantir que os autores desses crimes sejam responsabilizados. A atuação continua, técnica e persistente, em prol da segurança da população de Eunápolis”, afirma o delegado responsável.